sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Fortaleza anuncia renovação de contrato de Rogério Ceni para 2019

Campeão da Série B, Rogério Ceni vai permanecer no Fortaleza em 2019 (Foto: Divulgação/Fortaleza )
técnico campeão da Série B assinou um novo vínculo válido por mais uma temporada

O Fortaleza anunciou nesta sexta-feira (30) a renovação de contrato com o técnico Rogério Ceni. O ex-goleiro assinou um novo vínculo válido por mais uma temporada - o acordo antigo se encerrava no final deste ano, após ter as suas exigências aceitas pela diretoria do clube cearense, que anunciou o acerto através de um vídeo publicado em suas redes sociais.

Rogério Ceni chegou ao Fortaleza em novembro de 2017 como a principal atração do centenário do clube, iniciando a sua segunda experiência como técnico, em carreira iniciada no São Paulo no ano passado e que durou sete meses.

Logo em seus primeiros dias, já mostrou que estava disposto a mudar o patamar da equipe e pediu reformas no Pici, além de montagem um elenco bastante competitivo. A diretoria mudou a drenagem do gramado do estádio Alcides Santos, fez mudanças em diversos setores do CT, na parte administrativa e academia.

No comando do time cearense, chegou a ficar as primeiras nove rodadas da Série B invicto. Além disso, desde o início da competição, o Fortaleza se manteve na parte de cima da tabela de classificação e conquistou o acesso para a Série A na 36.ª rodada, diante do Avaí. E a equipe cearense fechou a Série B com 21 vitórias, nove derrotas e oito empates em 38 jogos na competição.

Ao término da competição, criou-se um mistério sobre o futuro do treinador. Tanto ele como a diretoria diziam que era necessário uma conversa para definir a situação. Neste período, o nome de Rogério Ceni chegou a ser especulado em vários clubes brasileiros, como o Santos. Mas ele acertou a sua permanência no Fortaleza para a temporada de 2019.

Correio 24 Horas

Burse quer Vitória com postura em jogo festivo para o Palmeiras

Técnico salientou pouco tempo para treinar equipe (Maurícia da Matta / EC Vitória)

Técnico lamentou não ter cumprido missão de salvar Leão da queda

O Vitória será turista na partida deste domingo (2), no Allianz Parque, às 16h (horário da Bahia), quando o Palmeiras vai receber da CBF a taça de campeão brasileiro de 2018. O duelo é válido pela última rodada da competição.
O rubro-negro já está rebaixado desde o último domingo (25), quando empatou com o Grêmio em 0x0 no Barradão e foi prejudicado pelos demais resultados da 37ª rodada. Como motivação, só estragar a festa do Verdão.
“O mundo todo vai estar assistindo a esse jogo, que é o da premiação. É a nossa imagem que está ali em jogo. Clube, jogadores, torcedores. Eles podem ter certeza que estamos trabalhando sério, com responsabilidade, para representar o Vitória como a gente tem representado, sem faltar com a vontade”, disse o técnico João Burse.
Já em clima de fim de temporada, o Vitória liberou na última terça-feira (27) sete jogadores para as férias. São eles o zagueiro Aderllan, o lateral direito Lucas, o lateral esquerdo Bryan, o volante Arouca, o meia Rhayner e os atacantes André Lima e Wallyson.
Quem também está de despedida do time profissional é o próprio Burse. Ele já foi avisado pela direção que retornará ao comando do time sub-23 depois desta partida.
“Estou sempre à disposição do clube, sempre disposto a ajudar. Em breve, o Vitória terá um novo técnico e nós voltaremos para o sub-23. Quero fazer um bom trabalho na integração da base com o profissional”, disse o comandante interino.
Burse está como interino há cinco jogos, desde que Paulo Cézar Carpegiani foi demitido, após o empate em 1x1 com o Paraná fora de casa, pela 32ª rodada. Apesar de não ter salvo o Vitória do rebaixamento, o treinador se diz feliz pelo trabalho realizado.
“Foi me dada essa missão de em seis jogos tirar o clube de onde eu encontrei, na zona de rebaixamento. Sem tempo para treinar, tivemos jogos atrás de jogos. Ao meu ver, fizemos boas atuações contra Bahia (2x2) e Sport (0x0). Depois oscilamos contra o Atlético-PR (derrota por 2x1) e voltamos a fazer bom jogo contra o Grêmio (0x0). Nos esforçamos muito para tirar o clube dessa situação”, completou.
Correio 24 Horas

Baiano 2019: Primeira rodada será no dia 20 de janeiro

O Bahia é o atual campeão baiano e vai tentar a conquista do bi no Estadual que vai de janeiro até o dia 21 de abril
Resultado de imagem para confederação baiana de futebol

A temporada 2019 do futebol baiano já tem data para começar. Será no domingo, dia 20 de janeiro. Mas a Federação Baiana ainda não divulgou a tabela da competição que será disputada em 13 jogos até o dia 21 de abril. O Estadual baiano do próximo ano reunirá 10 equipes: Bahia, Vitória, Juazeirense, Fluminense de Feira, Jacobina, Jacuipense, Vitória da Conquista, Bahia de Feira, Jequié e Atlético de Alagoinhas.
Na primeira fase, todos irão compor o mesmo grupo e se enfrentarão em jogos apenas de ida. Classificam-se para a semifinal, que passa a ser disputada em duelos de ida e volta, os quatro primeiros colocados. Já o último colocado será rebaixado. Na fase semifinal, o time de melhor campanha enfrenta o 4º, e 2ª duela com o 3º, os dois primeiros classificados desses, terão seu mando de campo nos jogos de volta. Se as duas partidas tiverem a mesma diferença de gols (0x0 e 1x1, 1x0 e 1x2, 2x0 e 1x3), avança o melhor na primeira fase (mandante do 2° jogo), não havendo decisão por pênaltis nem o critério de gol marcado fora de casa.
O campeão disputará a Copa do Nordeste de 2020 e a Copa do Brasil de 2020, o vice colocado e o terceiro colocado disputarão a Copa do Brasil de 2020. A segunda vaga para disputar a fase de grupos da Copa do Nordeste de 2020 será a equipe melhor qualificada pelo Ranking da CBF. A terceira vaga na competição regional, que será para a Fase Pré, virá da segunda equipe melhor qualificada pelo Ranking da CBF. As três equipes melhores posicionadas na classificação geral da competição terão direito de disputar a Série D de 2020 desde que não sejam integrantes de outras séries do Campeonato Brasileiro.
Tribuna da Bahia

Final da Libertadores entre River e Boca será dia 9 no estádio do Real Madrid

Por razões de segurança, segundo jogo da decisão sai da Argentina e será disputado no Santiago Bernabéu, às 17h30 (de Brasília). Conmebol descarta Doha, considerada favorita


Foto: Twitter/Champions League
A Copa Libertadores da América de 2018 será decidida pelos argentinos River Plate e Boca Juniors no dia 9 de dezembro, em Madri, no estádio Santiago Bernabéu, às 17h30 (de Brasília). A capital da Espanha ganhou um leilão que durou três dias, contra cidades tão diferentes quanto Doha (Catar) e Miami (Estados Unidos). A informação foi publicada primeiro pelo diário argentino "La Nación" e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Para se ter ideia de como a disputa foi apertada, até o início da tarde desta quinta-feira a Conmebol tinha dois comunicados prontos para publicar em seu site: um com Madri como sede da partida, outro com Paris, que no último momento se viabilizou como opção.
Como o jogo de ida terminou, disputado na Bombonera, estádio do Boca, terminou empatado em 2 a 2, a partida em Madri vai significar, na prática, uma decisão em campo neutro e jogo único. É assim que a Libertadores vai ser decidida a partir de 2019, quando o rodízio de sedes da final começa por Santiago, no Chile. A primeira partida só teve torcida do Boca, e o mesmo valeria para o River no Monumenal. Porém, agora a entrada de torcedores dos dois clubes será liberada no Santiago Bernabéu.
Nesta quinta-feira, o Boca Juniors anunciou que aceitará jogar a final. O clube havia apresentado um recurso ao Tribunal de Disciplina da Conmebol, no qual pedia os pontos do jogo não realizado contra o River – e, consequentemente, ser declarado campeão sem precisar jogar. Isso mudou.
Segurança e "cara" sul-americana
A decisão tomada pela Conmebol nesta quinta-feira em Assunção, foi motivada por segurança e por "latinidade". Madri é a capital europeia que mais recebe voos da América do Sul, e também conta com uma grande presença de argentinos. Doha, capital do país-sede da próxima Copa do Mundo, acabou descartada pela Conmebol, apesar dos milhões oferecidos pelo Catar.
Esta partida deveria ter sido disputada no último sábado, no estádio Monumental de Núñez, casa do River. Mas teve que ser primeiro adiada e depois suspensa por causa de atos de vandalismo e violência dos torcedores do próprio River.
O ônibus que levava o Boca Junios até o Monumental foi atacado com pedras e paus. Ao tentar intervir, a polícia de Buenos Aires atirou gás de pimenta na multidão, o que acabou por atingir também os jogadores e a comissão técnica do Boca. Sem acordo sobre qual seria a melhor solução, a final da Libertadores foi parar na sede da Conmebol, no Paraguai. Depois de uma disputa de bastidores que durou quatro dias, a situação começou a se resolver numa reunião na manhã de terça-feira, da qual participaram os presidentes da Conmebol, Alejandro Domínguez, do Boca Juniors, Daniel Angelici, do River, Rodolfo D'Onofrio, da AFA, Claudio Tapia, e da Federação Paraguaia, Robert Harrison. Desse encontro, saiu uma resolução: por razões de segurança, o jogo não poderia ser disputado na Argentina. Como este cenário já estava se desenhando na véspera, a Conmebol recebeu várias ofertas de cidades interessadas em receber o jogo.
Ofertas chegaram de todos os lados, da Itália ao Brasil, passando pelos EUA e o Oriente Médio. No caso do Brasil, nem a CBF encampou as propostas de Mineirão, Arena Condá (Chapecó), Arena Pernambuco, Maracanã, da prefeitura de São Paulo e da Federação Gaúcha de Futebol. A Conmebol também deixou vazar que não tinha interesse em organizar um superclássico argentino – e todo o pacote de potenciais problemas que o acompanha – numa cidade brasileira.
A oferta de Doha, no Catar, atraiu o interesse da Conmebol porque incluía o pagamento de todos os custos para a realização do jogo, além de reembolsar os torcedores do River Plate que haviam comprado ingresso para a partida em Buenos Aires, além de premiação para os dois finalistas.
No fim, a Conmebol descartou a ideia de jogar no Oriente Médio por causa da distância para Buenos Aires – mais de 20 horas de voo, com passagens que não custariam menos do que R$ 10 mil. A final será em Madri.


Do Globo Esporte