Flamengo vence o Atlético-PR e é campeão da Copa do Brasil no Maracanã

Em sua caminhada até o tricampeonato, o Flamengo derrubou o campeão brasileiro (Cruzeiro), o atual vice-líder (o próprio Atlético), o quarto e o quinto colocados do Campeonato Brasileiro (Goiás e Botafogo)

Foi mais do que o torcedor do Flamengo pediu. Depois de sofrer por 83 minutos, a segurar um 0 a 0 que lhe favorecia, o time carioca deixou para o fim o desfecho apoteótico de uma caminhada improvável rumo ao título da Copa do Brasil. Elias e Hernane balançaram as redes quando a conquistava estava mais ameaçada e selaram a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético Paranaense, nesta quarta-feira à noite, no Maracanã.

Foi adequado que o volante e o artilheiro tenham coroado suas ótimas temporadas com os gols que vão ilustrar em reprises a terceira Copa do Brasil vencida pelo Flamengo. Elias e Hernane foram os pilares de um time que mudou de cara com a efetivação do técnico Jayme de Almeida.

Eles apenas representaram na decisão o espírito coletivo de uma equipe que superou deficiências óbvias para derrubar favoritos ao longo do caminho até a homérica festa desta noite num estádio lotado, um Maracanã que reviveu seus dias históricos, com a primeira final de uma competição desde a reabertura.

Em sua caminhada até o tricampeonato, o Flamengo derrubou o campeão brasileiro (Cruzeiro), o atual vice-líder (o próprio Atlético), o quarto e o quinto colocados do Campeonato Brasileiro (Goiás e Botafogo). Não há como colocar senões no triunfo obtido pelo time rubro-negro do Rio.

Assim como Elias e Hernane, o time todo utilizou de coração e humildade, sim, mas também de aplicação tática e qualidade técnica, e uma precisão para marcar gols na hora em que eram mais necessários.

Ao destemido time paranaense, os méritos por construir uma temporada em que superou qualquer projeção mais otimista. Deixou a Série B do ano passado para ser vice-campeão da Copa do Brasil e estar na disputa, com grandes chances, para conquistar uma vaga na Libertadores via Brasileiro.

Libertadores para a qual o Flamengo garantiu seu posto. E a expectativa para a próxima temporada, quando a diretoria promete investimentos mais vultuosos, será muito maior. Pois esse time campeão jamais esteve em alta posição nas bolas de apostas brasileiras.

E nele se destacam outros nomes sem o qual os flamenguistas não estariam celebrando mais uma conquista em âmbito nacional. Leonardo Moura, o capitão e líder por exemplo e por palavra do elenco. Não brilhou no Maracanã, mas a ele coube levantar o caneco, a primeira vez numa longa carreira.

Paulinho foi outro que marcou seu nome na trajetória. De jogador "entra e sai", o atacante ligeiro e ágil tomou controle do lado esquerdo ofensivo e foi uma peste para as defesas.

E foi ele quem abriu o caminho para a festa nesta noite, ao fazer uma linda jogada para o gol de Elias, já aos 43 da segunda etapa, quando o Atlético mais ameaçava a meta de Felipe e espalhava um terror palpável pelo Maracanã. André Santos e Ciro foram expulsos por atrito após o gol.

Outro destaque, da final e da reta final da temporada, o volante Luiz Antônio, que alia juventude com maturidade e qualidade técnica. Foi dele a responsabilidade de esfriar o ritmo quando a coisa esquentou. Em arrancada irresistível nos acréscimo, deu de presente um gol ao "Brocador", o 34º no ano, o 17º no Maracanã.

Foi o golpe de misericórdia na valentia paranaense. Era hora da festa nas arquibancadas, que não viram nenhum torcedor flamenguista deixar seu lugar até que a triunfal volta olímpica se concluiu.

FICHA TÉCNICA: FLAMENGO 2 x 0 ATLÉTICO-PR

FLAMENGO - Felipe; Leonardo Moura (González), Samir, Wallace e André Santos; Amaral, Luiz Antônio, Elias (João Paulo) e Carlos Eduardo (Diego Silva); Paulinho e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

ATLÉTICO-PR - Weverton; Juninho (Cleberson), Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho, Paulo Baier e Felipe (Dellatorre); Marcelo e Ederson (Ciro). Técnico: Vagner Mancini.

GOLS - Elias, aos 43, e Hernane, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Samir (Flamengo); Dellatorre (Atlético-PR).

CARTÕES VERMELHOS - André Santos (Flamengo); Ciro (Atlético-PR).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

RENDA - R$ 9.733.785,00.

PÚBLICO - 57.991 pagantes (68.857 no total).

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Correio da Bahia

Em jogo tenso, Bahia vence a Portuguesa e fica perto de se garantir na Série A

O artilheiro Fernandão marcou o gol da vitória

O Tricolor ganhou um fôlego importante na corrida para longe da degola. A tensão foi a característica mais forte do duelo na Arena Fonte Nova, mas o Bahia conseguiu cumprir sua missão em meio ao nervosismo e venceu a Portuguesa na noite deste domingo (24), por 1 a 0. O único gol no jogo de poucas oportunidades saiu dos pés do artilheiro Fernandão, mas foi o suficiente para garantir a vitória dos donos da casa, que ainda jogaram com um a menos na maior parte do segundo tempo.

O Esquadrão consegue respirar um pouco no sufoco da briga na parte de baixo da tabela e depois da vitória subiu três posições, parando em 13º, com 45 pontos. A distância para a zona do rebaixamento, encabeçada pelo Coritiba, subiu para três pontos. A Portuguesa caiu uma posição e está logo atrás do Bahia na tabela, dois pontos à frente do Z-4 e ainda ameaçada pela degola. 

Na penúltima rodada do Brasileirão o Bahia tem compromisso diante do campeão Cruzeiro, no próximo domingo (1º), a partir das 16h, no horário de Salvador, no Mineirão. Será o último jogo da Raposa em casa, diante de sua torcida, no ano da conquista. No mesmo dia e horário do jogo tricolor, a Portuguesa joga fora de casa e encara a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli.

O jogo
A tensão inicial da partida na Arena Fonte Nova fez os dois times levarem tempo até se organizarem em campo. Com muitos passes errados nas tentativas com toque de bola, os lançamentos passaram a ser a primeira opção, mas não geravam boas oportunidades no jogo truncado e com muitas faltas nos primeiros minutos. A velocidade de Barbio pela direita passou a ser usada como uma saída dos donos da casa. Por lá o Bahia ofereceu algum perigo na bola lançada para a área, como aos 21 minutos, mas o goleiro Lauro saiu bem para evitar o cabeceio de Fernandão.

Menos nervosa, mas com um jogo tão passivo quanto o do Bahia, a Portuguesa também sofria para completar um ataque e a primeira vez que chegou com organização para ameaçar o gol tricolor foi aos 30 minutos. Moisés chegou chutando para completar no passe de Vanderson e na hora certa Titi colocou a perna e bloquear o chute e desviar para escanteio. Saindo mais no contra-ataque, a Lusa voltou a assustar aos 38', no bom chute de Vander, do canto esquerdo da área, que Lomba espalmou para escanteio.

O primeiro tempo já chegava ao final, quando um erro na saída de bola da Lusa deu a oportunidade para o Bahia abrir o placar do jogo. Wallyson roubou na esquerda, mandou o passe para Fernandão e ele não perdou no chute de primeira na área, aos 44 minutos.

No retorno para a etapa final da partida a tensão das duas equipes pareceu ter diminuído e os primeiros minutos tiveram mais organização nas jogadas. A Lusa seguiu jogando mais atrás, aguardando o contra-ataque e foi a primeira a oferecer perigo para o gol adversário. Aos sete minutos Gilberto soltou bomba da meia-lua e Marcelo Lomba se jogou para espalmar pra escanteio em grande defesa.

Quando Helder pediu para sair, antes dos 20 minutos, o técnico Cristóvão colocou o zagueiro Demerson puxou o time mais para a defesa. Para piorar a situação o time ficou com um a menos quando Feijão, que levou amarelo no começo da partida, seguiu fazendo faltas duras e foi expulso na marca dos 21'. A Lusa sentiu o que era hora de pressionar, foi para cima e esteve perto do gol na cobrança de falta aos 24'. Ferdinando encheu o pé na bomba que foi na direção do gol, mas Lomba deu um tapinha providencial para mandar a bola para escanteio.

Bahia x Portuguesa - 36ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 24/11/2013, 18h30
Local: Arena Fonte Nova, Salvador
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Janette Mara Arcanjo (MG) e Rafael da Silva Alves (RS)

Bahia: Marcelo Lomba; Rafael Miranda, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Feijão, Hélder (Demerson) e Talisca; William Barbio, Wallyson (Marquinhos Gabriel) e Fernandão (Obina). Técnico - Cristóvão Borges

Portuguesa: Lauro; Luís Ricardo, Lima, Valdomiro, Rogério; Bruno Henrique, William Arão (Ferdinando), Moisés; Souza (Henrique); Wanderson (Heverton) e Gilberto. Técnico - Guto Ferreira

Correio da Bahia

Fifa deve suspender atacante do Flamengo por seis meses

O atleta foi emprestado ao Ludogorets por cinco meses

Paulinho, atacante do Flamengo, caiu nas graças da 

torcida, mas pode se dar mal diante da Fifa. O jogador,

pode ser suspenso por seis meses pela entidade máxima

do futebol por conta de uma transferência para o futebol 

búlgaro, ainda enquanto defendia o XV de Piracicaba, em

2012.

O atleta foi emprestado ao Ludogorets por cinco meses, 

mas não se adaptou ao futebol europeu e retornou ao Brasil.

Mesmo sem ter atuado no time europeu, voltou ao clube 

paulista ainda estando inscrito no Ludogorets.

Rádio Sociedade AM

Lesionado, Diego Costa é cortado da seleção da Espanha

Nascido em Sergipe, Diego Costa tem cidadania espanhola porque já reside na Espanha há mais de cinco anos

Diego não poderá defender a Fúria nos próximos amistosos

Convocado pela seleção espanhola pela primeira vez, após recusar o chamado do Brasil, o atacante Diego Costa, 25, foi cortado dos dois amistosos de novembro devido a uma lesão muscular na coxa direita.

O jogador do Atlético de Madri se apresentou hoje à sede da federação nacional de futebol, acompanhado pelo médico José María Villalón e foi avaliado pelo chefe do departamento médico da seleção, Óscar Luis Celada. Llorente, da Juventus, substituirá o goleador na lista de 23 jogadores para os amistosos contra Guiné Equatorial, no dia 16, e África do Sul, em 19 de novembro.

Nascido em Sergipe, Diego Costa tem cidadania espanhola porque já reside na Espanha há mais de cinco anos. No Brasil, ele só atuou na quarta divisão do Campeonato Paulista. 

Em março deste ano, o atacante saiu do banco de reservas e jogou durante cerca de 35 minutos nos amistosos do Brasil contra Rússia e Itália. Mas, como não foram partidas oficiais, ele preferiu aceitar um convite do treinador Vicente del Bosque, da Espanha, e passar a defender a equipe campeã mundial e bi europeia. A decisão do atacante foi duramente criticada pelo técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari.

Correio da Bahia

No Uruguai, goleiro perde quatro dedos e tem que encerrar carreira

Em uma atividade doméstica, ele decidiu cortar três tábuas de madeira. Mas, com uma manobra errada, a máquina acabou sugando a sua mão

Foto: Reprodução

O goleiro Juan Obelar, de 34 anos, não foi bem aventurado em sua experiência como carpinteiro. Em uma atividade doméstica, ele decidiu cortar três tábuas de madeira. Mas, com uma manobra errada, a máquina acabou sugando a sua mão. O resultado foi uma mão apenas com um polegar. O atleta será submetido a cirurgia na mão, mas já sabe que não há possibilidade reimplante dos quatro dedos.

Ex-goleiro do Penarol e de times da Colômbia e de Honduras, Obelar estava desempregado desde julho, mas já havia voltado aos treinos para retornar. "Meu cunhado me disse que não estaria na madeireira, mas faltava passar três madeiras. Como eu já tinha visto funcionar, eu achava que já sabia. Passei as madeiras. Quando fui limpar o equipamento, a minha luva e dedos foram sugados", explicou ele, segundo o Uol.

"Foi um segundo. Apertei a mão e, surpreendentemente, não doeu. Não senti nada. Comecei a sentir dor depois", relatou.  Juan Obelar vai se dedicar à formação de jovens goleiros, antigo projeto dele.

Correio da Bahia